Tire todas as dúvidas em relação ao uso de adoçantes

Descubra quais são os efeitos dos adoçantes no organismo e saiba como diferenciá-los

Quantas vezes você já optou pelos adoçantes, ao invés do açúcar, na hora de preparar o café? Mesmo fazendo parte da rotina de quem quer reduzir o consumo de açúcar, os adoçantes não calóricos (ou de baixa caloria) são divididos em vários tipos específicos. Além disso, eles também geram muitas dúvidas sobre “quem pode consumir?” ou “quais os malefícios?”.

Iara Pasqua é nutricionista e esclareceu algumas questões sobre o uso dos adoçantes não calóricos, afirmando que não há argumentos científicos que comprovem se são prejudiciais à saúde. “No Brasil, para que um adoçante seja liberado para venda e consumo, deve passar por testes que confirmem a segurança de seu uso pelo ser humano e sejam aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)”, explica.

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Foto: Reprodução/GettyImages

1) Quem pode consumir adoçantes?

Iara diz que qualquer pessoa pode fazer uso de adoçantes. Porém, é importante ressaltar a importância da ajuda de um especialista na hora de elaborar um plano alimentar: refeições equilibradas e exercícios físicos devem estar presentes na hora de reduzir o consumo de açúcar.

2) Eles podem contribuir para o ganho de peso?

Em relação ao ganho de peso por conta dos adoçantes, a nutricionista esclarece que o que faz a pessoa engordar é o estilo de vida dela, que pode incluir uma alimentação inadequada, junto com a falta de atividades físicas. “Muitas pessoas podem trocar açúcar por adoçantes com o objetivo de perder peso e podem ficar frustradas porque não fizeram parte de uma dieta equilibrada e atividade física”, comenta.

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3) O excesso de açúcar na alimentação interfere em algo?

Baseada em um estudo científico recente, a profissional também afirma que o excesso de açúcar na alimentação não interfere na vontade da pessoa em querer mais doces: “os especialistas constataram que o consumo habitual de bebidas e alimentos doces não gerou um maior apetite por esse tipo de produto. Pelo contrário, em certos casos causou uma diminuição na preferência e escolha deste sabor”.

4) Os adoçantes de baixa caloria podem causar câncer?

De acordo com Iara Pasqua, esses produtos não causam câncer. Baseada em pesquisas internacionais, ela afirma que não encontraram nenhuma relação entre câncer a adoçante de baixa caloria. Vale lembrar que é aconselhável manter limites em relação ao consumo de adoçantes.

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Conheça os tipos de adoçantes:

Sacarina – Usado em adoçantes no geral e em produtos industriais. Também pode ser utilizado em preparações assadas.

Aspartame – Mesmo sendo usado em adoçantes no geral, há restrições quanto à sua utilização: não pode ser consumido por pessoas que têm fenilcetonúria e não deve fazer parte de alimentos que serão assados.

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Stevia – Assim como os outros tipos, Stevia também pode  ser usado como adoçante no geral. Além disso, pode servir como um substituto do açúcar em refeições frias.

Neotame – Nos produtos assados, pode substituir o açúcar. O Neotame também serve como adoçante no uso geral e realçador de sabor nos alimentos. 

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Sucralose – Para alimentos cozidos, o Sucralose pode substituir o açúcar. É fácil encontrar esse tipo de adoçante nas comidas: geleia, doces lácteos, gomas de mascar, bebidas e até em produtos de panificação.

Ciclamato – Aparece como um substituto do açúcar, sendo destaque entre os adoçantes, já que foi um dos primeiros a ser descoberto e usado como base para vários estudos na área.

Acessulfame de potássio (acessulfame – K) – Além de intensificar o sabor dos alimentos, esse tipo de adoçante também pode servir para uso geral e substituto do açúcar em alimentos cozidos. 

Consultoria: Iara Pasqua, nutricionista | Salud en Corto, organização não governamental formada por especilistas em saúde e nutrição

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