O que você come não está somente ligado à sua saúde, mas também ao meio ambiente. Você sabia que o alto consumo de carne causa impactos ambientais e climáticos profundos? Para explicar melhor o que estamos falando, vamos citar alguns números a seguir.
Segundo a divisão de Alimentação e Agricultura da ONU, 46% de toda a produção agrícola mundial é usada para alimentar os 20 bilhões de aves, 1,4 bilhão de bovinos, 1 bilhão de suínos e 1,9 bilhão de ovinos e caprinos que existem no planeta.
O setor agropecuário é responsável por mais de 80% do consumo global de água doce, sendo que um terço disso se destina a irrigação dos cultivos para ração dos animais.
O alto de número de cabeças de gado também afeta o desmatamento, porque é preciso dar espaço à pecuária. Fora isso, esses animais contribuem com 18% das emissões de gases do efeito estufa.
Ou seja, reduzir o consumo de carne é necessário para evitar a destruição do planeta à medida que a população vai crescendo. É nesse cenário que as carnes vegetais ganharam força. Não por modismo, mas porque são uma forma consciente de se alimentar. A proteína à base de plantas foi criada pensando no público que aprecia o gosto, a textura e a suculência da carne animal, mas sabe que é preciso reduzir o consumo.
De acordo com a Fazenda Futuro, que acaba de lançar o Futuro Frango (100% vegetal), quando você substitui 200g de frango pela versão vegetal, você economiza: 2 m2 de terras agricultáveis, 2,6 litros de água e 0,6 kg CO2eq (equivale a 4,6 km de distância percorrido por um carro médio).
O frango vegetal é feito à base de plantas. São escolhidos ingredientes cujas características sejam próximas às da carne animal em textura, sabor e suculência.
O Futuro Frango, por exemplo, é composto por um mix de proteínas vegetais à base de soja e ervilha, fibras vegetais e óleo de girassol. Essas proteínas vegetais passam por um processo tecnológico que cria texturas de fibras longas, similares às do peito de frango.
As proteínas são nutrientes que ajudam a construir, reparar e manter as estruturas do nosso organismo. Elas estão presente desde os ossos à pele e cabelos. Precisamos consumir alimentos ricos em proteínas, que podem ser tanto de origem vegetal, como é o caso do frango à base de planta, como de origem animal.
Os frangos vegetais são fontes de fibras, nutrientes benéficos para o organismo, especialmente para o sistema digestivo. Além de não terem o colesterol dos animais e os antibióticos usados nas granjas.
Sim, porque é feito à base de plantas. A quantidade de sódio mais elevada é por causa das proteínas vegetais isoladas (soja não transgênica e ervilha) e do sal usado para imitar o gosto de frango.
Apesar de industrializado, o Futuro Frango não tem conservante, o que faz ele durar é o ultracongelamento e sistema de vedação especial.
O frango vegetal imita o frango animal, portanto, fica suculento com os clássicos sal ou pimenta-do-reino. Mas se quiser inovar, realçar os sabores e deixar o prato ainda mais gostoso, pode optar por outros temperos que variam conforme o modo de preparo escolhido.
O Futuro Frango é vendido em pequenos pedaços semelhantes ao peito de frango. Assim como o tempero, o preparo segue o mesmo processo das proteínas animais.
O frango vegetal deve ser colocado na grelha até dourar, mas também pode ser cozido e depois desfiado e temperado para servir de recheio em diversas receitas.
O segredo para uma alimentação sustentável e balanceada é combinar diversos ingredientes. Ao cozinhar, você entende o que cada alimento pode oferecer para manter o organismo saudável. Para mostrar que é possível comer bem sem precisar inserir carne na dieta, refizemos com o Frango do Futuro algumas receitas tradicionalmente feitas com frango animal.
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Um prato totalmente verde (só não na cor) para quem está querendo comer mais vegetais, mas ainda não consegue dispensar carne.
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Um clássico que não pode faltar quando se fala em pratos com frango. Até mesmo com frango vegetal.
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