Cada tipo de farinha contribui de diferentes formas para o sucesso das receitas e das dietas. Enquanto algumas conseguem atribuir leveza, maciez ou até mais crocância aos alimentos, outras são fontes de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Apesar de suas propriedades, algumas têm seus prós e contras. Portanto é sempre muito importante saber qual usar em cada receita para que dê tudo certo no final e você continue se alimentando de forma gostosa e, claro, saudável. Pensando nisso, vamos falar sobre cada tipo de farinha para você descobrir qual a ideal para sua receita.

Farinha de trigo branca 

Farinha de trigo branca

Para ter seu aspecto, os grãos de trigo passam por um processo de refinamento no qual a casca que envolve os grãos é removida para que os grãos sejam moídos depois. Esse método faz com que a farinha fique mais fácil de ser manipulada e garante maior maciez e estrutura aos alimentos – não à toa ela é ideal para fazer massas.

Porém, ela é basicamente composta por amido, que contém grande quantidade de carboidrato e glúten, tornando-a uma opção pouco saudável para consumir com frequência. Graças a sua composição, esse tipo de farinha é contraindicada tanto para os celíacos quanto para diabéticos, por aumentar os picos de açúcar no sangue.

Farinha de trigo integral

Diferente da farinha de trigo tradicional, esta não tem seus grãos refinados. A casca também não é descartada no processo e isso confere maior quantidade de nutrientes e fibras ao alimento. Porém, justamente por ser rica em fibras, os produtos feitos com a farinha de trigo integral podem ser mais duros e o tempo de preparo no forno pode ser maior. 

Farinha de mandioca

Ideal para ser consumida antes de treinos mais intensos, a farinha de mandioca tem um alto teor energético e é isenta de glúten. Rica em carboidratos, ela também é fonte de ferro, magnésio, e manganês. Além disso, a farinha de mandioca promove bem-estar por ser fonte de triptofano e vitamina B6 – nutrientes necessários para a produção de serotonina. Por gelatinizar facilmente, ela é ideal para as receitas mais cremosas, como pudins e molhos.

Farinha de aveia 

Farinha de aveia

Ainda que contenha menos fibras que a aveia em flocos, a farinha de aveia é rica em gorduras boas, como a poli-insaturada e a monoinsaturada, responsáveis pelo combate às inflamações. Ela é um ótimo alimento para prevenir diabetes, já que suas fibras retardam a digestão do amido do cereal, diminuindo a liberação da glicose no sangue. A farinha de aveia pode ser consumida junto com frutas ou ser uma substituta da farinha de trigo nas receitas. Porém, por conter pouco glúten, as massas podem ficar mais duras.

Farinha de amêndoas

Assim como a de aveia, a farinha de amêndoas é rica em gorduras poli e monoinsaturadas, o que diminui o risco de doenças cardiovasculares. Ela ainda é livre de glúten, sendo uma ótima opção para quem tem doença celíaca ou algum sensibilidade à proteína. Além disso, ela é rica em ácido fólico, vitamina E, fibras e é uma boa pedida para substituir a farinha de trigo branca nas receitas desde bolos mais fofinhos até cuscuz e biscoitos.

Farinha de cevada 

Fonte de diversos nutrientes, como cálcio, fósforo, zinco e vitaminas A, B, C e K, a farinha de cevada é uma ótima substituta da farinha de trigo. Ela também é conhecida por contribuir na sensação de saciedade do corpo e ajuda no funcionamento do organismo.  

Farinha de banana verde 

Farinha de banana verde

Além de controlar a fome e os picos de glicemia, a farinha de banana verde é fácil de ser feita em casa e pode ser utilizada para deixar as receitas mais nutritivas. O ideal é consumir até 30 gramas por dia. Ela pode ser substituta nas receitas de bolos e panquecas por não ter um gosto muito forte.

Farinha de arroz

A farinha de arroz não contém glúten e ajuda no funcionamento do intestino. Ela também contribui na eliminação de toxinas, regula os níveis de açúcar no sangue e diminui os níveis de colesterol ruim. Tortas, bolos e pães são boas opções de receitas em que ela pode ser utilizada.